Instalada na Baía do Pontal, a nova marina estreia com infraestrutura técnica de alto padrão para receber embarcações de 50 até 120 pés. Conta com pátio de serviço de 4.200 m²; travel lift com capacidade para içar embarcações de até 240 toneladas, um dos maiores da América Latina; heliponto homologado e mall com operações de lazer, gastronomia e serviços náuticos.

Nasce na Baía do Pontal, em Angra dos Reis, a Marinas do Atlântico, complexo de alto padrão inaugurado na noite dessa sexta-feira (21) com coquetel que reuniu o proprietário, Clóvis Greca, o presidente do Grupo Náutica, Ernani Paciornik, autoridades locais, convidados e representantes do setor. Com 150 vagas molhadas para grandes embarcações, incluindo megaiates, travel lift capaz de erguer barco de até 240 toneladas, píeres flutuantes de engenharia internacional e um mall completo de serviços, o empreendimento deve se destacar como novo cartão-postal de Angra dos Reis e referência ao turismo náutico.
Com 365 ilhas e um dos litorais mais cobiçados do país, Angra dos Reis já figura entre os principais destinos náuticos do mundo e concentra uma das maiores frotas de barcos de lazer do Brasil. A chegada da Marinas do Atlântico amplia a oferta de infraestrutura qualificada para receber essas embarcações, reduz a necessidade de deslocamentos para manutenção e fortalece o município como polo de negócios, turismo e serviços ligados ao mar.
“Desde que nasci eu estou no mar. Este terreno aqui, porém, estava esquecido pela cidade. Foram quase sete anos de trabalho entre projeto, obra e recuperação de um espaço que hoje volta a ser vivido. A ideia sempre foi simples, de criar um lugar seguro e bem estruturado para atracar barcos grandes e, ao mesmo tempo, um ponto de encontro para quem ama ver o pôr do sol e aproveitar a beleza de Angra”, afirma Clóvis Greca, proprietário da Marinas do Atlântico.

Um complexo náutico para megaiates
Marina de perfil técnico e vocação para barcos de grande porte, a Marinas do Atlântico foi projetada para receber embarcações de 50 a 120 pés, com calado de 3 a 7 metros e infraestrutura que integra pátio de serviço, mall de conveniência e áreas de lazer. São 25 mil m² de área total, sendo 5.800 m² de área edificada, 150 vagas molhadas e também 35 vagas secas, exclusivas para barcos de apoio de até 16 toneladas. O complexo conta ainda com vagas de estacionamento cobertas e descobertas, varandas e elevador panorâmico voltados para o mar, além de espaços multiuso para escritórios náuticos e operações de serviço.
No eixo técnico, a marina dispõe de um pátio de 4.200 m² equipado com travel lift importado da Itália, com capacidade para içar embarcações de até 240 toneladas e boca de 11 metros, uma das maiores capacidades em operação em marinas brasileiras e na América Latina, um diferencial logístico para megaiates e barcos de expedição. O equipamento permite realizar manutenções complexas em Angra dos Reis, além de evitar que proprietários precisem deslocar embarcações para outros estados, e estimula a formação de mão de obra especializada na própria região.
A infraestrutura se completa com heliponto homologado para operações diurnas e noturnas, posto de abastecimento náutico e terrestre, oficinas voltadas diretamente para o pátio de vagas secas e para o mar, além de um conjunto de lojas que inclui restaurantes, casa de vinhos, farmácia e escritórios modernos. Todo o ambiente conta com monitoramento 24 horas, segurança e circuito interno de câmeras, com acesso facilitado pela BR-101 (km 493), no Pontal, em Angra dos Reis.
“Angra sempre teve uma das maiores concentrações de barcos do Brasil, mas faltava um equipamento com essa capacidade de operação. O nosso travel lift foi pensado justamente para atender os iates que já estavam aqui. Agora eles podem subir, receber serviço completo e voltar a navegar sem sair de Angra. Isso gera trabalho qualificado, movimenta oficinas, marinheiros e toda a cadeia náutica local”, completa Greca.

A engenharia por trás da nova marina
Além de organizar o 1º Salão de Usados Náutica, o Grupo Náutica participou ativamente da concepção e viabilização técnica da Marinas do Atlântico. A partir da experiência acumulada com marinas e eventos náuticos em diferentes regiões do país, o grupo contribuiu para a definição de parceiros estratégicos, como a SF Marina, fabricante sueca de píeres de concreto, e a Metalu do Brasil, referência em passarelas e estruturas em alumínio, criando uma combinação inédita no país.
“É um momento único na nossa cidade a gente ver um evento tão grande e uma marina com esse porte sendo inaugurada em Angra. Ficamos felizes em poder ter contribuído um pouco com o Clóvis Greca em algumas situações referentes à licença e ver que hoje virou uma realidade. É um espaço que até seis anos atrás era abandonado e hoje se torna essa linda marina que eu tenho certeza que vai gerar muito emprego e renda para o nosso município”, comentou Rubens Rocha de Andrade, vice-prefeito de Angra dos Reis.

Geração de empregos durante a obra e depois da entrega
Ao longo dos seis anos de obras, a construção da Marinas do Atlântico envolveu cerca de 200 trabalhadores por mês, entre equipes de engenharia, obras civis e serviços especializados. Com a inauguração, a operação diária da marina já responde por 40 empregos diretos, entre administração, marinheiros, segurança, manutenção e serviços, além de uma cadeia estimada em cerca de 400 postos de trabalho indiretos, que inclui marinheiros, restaurantes, oficinas, lojistas, prestadores de serviço náutico e fornecedores ligados ao turismo local.
“Quando olhamos para trás e vemos quantas pessoas passaram por aqui durante a obra e quantas famílias hoje tiram seu sustento da marina, fica claro que este projeto não é só sobre barcos. É sobre criar trabalho estável, puxar a qualificação da mão de obra e fazer com que a riqueza gerada pelo mar fique em Angra, gire na economia local e fortaleça a Economia do Mar no Brasil”, destaca Clóvis.

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