Sete motivos para viajar pela América Latina

Cultura, gastronomia e até cuidado com o meio ambiente contam na hora de escolher um destino latino para as próximas férias.

Grandes cidades da região também têm seus encantos, com museus, centros históricos e vida noturna agitada.
Na foto, Cidade do México.Créditos: Divulgação/Minor Hotels Europe & Americas

Bem aqui ao lado, a poucas horas de voo ou até acessíveis de trem, carro e ônibus, estão paisagens impressionantes, culturas inesquecíveis e opções gastronômicas capazes de marcar até os paladares mais exigentes. Com 20 países, a América Latina é uma fonte inesgotável de descobertas para viajantes a lazer, estudo ou negócios. Não é por acaso que os destinos latinos estão entre os preferidos dos viajantes brasileiros.

De acordo com o estudo mais recente da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), Buenos Aires, na Argentina, Santiago, no Chile, e Montevidéu, no Uruguai, estiveram entre as dez cidades mais visitadas pelos brasileiros em 2023. Não faltam motivos para priorizar os “hermanos” na lista de desejos de viagem, mas aqui está uma lista com sete deles para levar em conta ao planejar as próximas férias.

Bariloche, na Argentina, é um dos destinos que oferecem boas experiências ao longo de todo o ano.
Créditos: Divulgação/Minor Hotels Europe & Americas
  1. Voos mais curtos, menos poluição: Viajar pela América Latina é mais sustentável, porque geralmente envolve distâncias menores em comparação com os destinos intercontinentais. Buenos Aires, por exemplo, está a apenas duas horas de voo de cidades como Curitiba e São Paulo. Isso resulta em uma emissão de CO₂ significativamente menor, o que contribui para uma pegada ambiental reduzida.
  2. Melhor relação custo-benefício: Em vez de dólares, libras ou euros, os países latinos têm moedas com câmbio muito mais favorável para os brasileiros, que ganham em reais. Muitos países latino-americanos oferecem experiências incríveis por preços mais acessíveis do que outros destinos internacionais. Assim, enquanto jantar em um restaurante famoso na Europa pode custar alguns milhares de reais, uma experiência parecida, por exemplo, no Peru — que abriga uma infinidade de chefs reconhecidos internacionalmente — é muito mais amigável para o bolso brasileiro.
  3. Natureza diversa e impressionante: As geleiras e fiordes da Patagônia — seja no Chile ou na Argentina — não ficam devendo nada às paisagens mais incríveis de países como Islândia ou Noruega. E, para quem não gosta de frio, também estão disponíveis praias caribenhas e destinos cercados por floresta tropical. A América Latina reúne alguns dos ecossistemas mais ricos e variados do mundo, ideais tanto para quem gosta de aventura quanto para quem quer descansar e desfrutar do melhor da vida.
  4. Oferta hoteleira para todos os gostos e bolsos: Nos últimos anos, a região ganhou impulso em termos de quantidade e qualidade de hospedagens em hotéis. Redes hoteleiras com atuação global olham para os países latinos com interesse crescente e têm investido tanto no aumento quanto na diversificação da oferta hoteleira. Segundo o diretor de Expansão para as Américas da Minor Hotels, Felipe Mihovilovich, a empresa — que possui mais de 560 hotéis em 57 países — vê a América Latina como peça-chave em sua estratégia de crescimento. “A América Latina é, sem dúvida, uma prioridade estratégica para a Minor Hotels; é uma fonte inesgotável de crescimento e representa uma peça essencial tanto em volume quanto em estratégia. É uma região que oferece diversidade cultural, riqueza gastronômica, destinos de alto potencial e, sobretudo, uma oportunidade de conexão com viajantes de todos os segmentos.”

Ele explica que a oferta diversificada responde a uma demanda que já está próxima de alcançar os níveis anteriores à pandemia. “A região alcançou cerca de 213 milhões de chegadas internacionais em 2024, recuperando 97% do volume pré-pandemia e, nessa evolução positiva, estamos presentes com cerca de 60 hotéis em nove países sob marcas como NH Hotels, NH Collection, Avani e nhow.”

A gastronomia única é um dos destaques da América Latina. Aqui, ceviche do restaurante Zönico, em Lima, no Peru.
Créditos: Divulgação/Minor Hotels Europe & America

Riqueza cultural, histórica e gastronômica: Civilizações como maias, incas e astecas deixaram um legado cultural fascinante que ainda ressoa no cotidiano de muitos países. Desde os sítios arqueológicos do México até antigos centros coloniais como Cartagena das Índias, na Colômbia, não faltam opções de passeios para quem deseja conhecer melhor o passado e o presente dos povos latinos.

Além disso, há uma infinidade de experiências culturais disponíveis, como aprender a preparar um assado tipicamente argentino ou assistir a apresentações de danças ancestrais em qualquer um desses países.

No que se refere à gastronomia, é verdade que ainda existem algumas “guerras gastronômicas” em curso entre países latinos, mas isso não significa que o viajante corra algum risco; ao contrário, os turistas em geral só têm a ganhar com a disputa pela autoria de pratos imperdíveis como o ceviche e as empanadas. Enquanto essa questão não se decide, a recomendação é provar todas as versões possíveis dessas delícias para decidir você mesmo qual é a vencedora. Afinal, viajar pela América Latina é uma jornada gastronômica que inclui tacos, pupusas, arepas, chipas, choclos, juane, cuy, asado, ropa vieja, mofongo, patacones e frutos do mar em suas mais diversas apresentações. A culinária regional é rica, saborosa e, muitas vezes, muito acessível.

Cartagena de Indias, na Colômbia, é um destino que mistura cultura, história e belas praias.
Créditos: Divulgação/Envato

Facilidade com o idioma

Embora o espanhol não seja exatamente uma língua fácil, sua semelhança com o português pode fazer com que a comunicação nos países latinos seja muito mais simples para os brasileiros. Afinal, comunicar-se em uma língua que tem muitas palavras parecidas com a nativa é muito mais fácil do que tentar entender idiomas de raízes diferentes, como inglês, alemão ou chinês.

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