Confira dicas de Amanda Rodrigues, gerente de marketing da Lity, para tornar a ferramenta uma aliada do negócio.
Pesquisa realizada este ano, pela Youpix, identificou que 80% dos consumidores brasileiros já compraram algum produto recomendado por influenciadores. A consultoria apurou, ainda, um aumento na confiança das organizações nesse recurso. Entre as marcas que já investem mais de R$ 1,5 milhão por ano no formato, 65% pretendem ampliar as verbas no setor. Além disso, 75% dos líderes pontuam que a ação é capaz de gerar resultados que nenhuma outra iniciativa de comunicação digital entrega. Diante desse contexto, é fundamental entender o que fazer ou evitar quando o assunto é marketing de influência.
De acordo com Amanda Rodrigues, gerente de marketing da Lity, marca de eletrônicos e acessórios compatíveis com dispositivos de última geração, o sucesso da estratégia está atrelado a necessidade que o cliente tem de se conectar genuinamente com a marca. “Mais do que um produto ou serviço, hoje as pessoas buscam conexão. Querem se identificar com as ideias, valores e propósito de uma empresa. E o influenciador acaba se tornando um intermediador na construção desse relacionamento, desde que a ação seja conduzida com assertividade. Do contrário, a iniciativa representa um risco para a reputação”.
Pensando em auxiliar as marcas que desejam ter êxito no marketing de influência, a executiva lista os cinco principais erros a serem evitados nesse tipo de campanha. Confira abaixo:
- Priorizar os números
Nas redes sociais, costuma-se associar o número de seguidores ao poder de influência de um perfil, mas nem sempre é assim. “Para uma ação ser bem-sucedida, é fundamental ter o público-alvo em mente e ir à procura de influenciadores que realmente representem o grupo que se quer atingir. Não adianta fechar uma parceria com um nome relevante e que não se comunica com quem a empresa quer falar”, afirma Amanda. - Desconsiderar a co-criação
O influenciador será um parceiro do negócio e as mensagens a serem transmitidas precisam estar alinhadas com a marca, mas é necessário manter a autenticidade do perfil. “Influenciadores possuem identidades próprias e é justamente o tom autêntico que vai engajar o consumidor. Afinal, é ele que entende as características e particularidades do seu público. Por isso, além de se preocupar com briefings, o ideal é estar aberto a criar em conjunto”, explica a gerente. - Esquecer a aprovação prévia
É fundamental que o conteúdo a ser publicado passe por uma avaliação prévia da marca. “Existe o briefing, mas pode ser que algum ponto importante tenha ficado de fora ou que surjam pequenos erros como em pronúncia ou escrita. Como publicações que precisam ser refeitas têm impacto negativo no alcance, é bacana evitar deletar os conteúdos”, pontua a executiva. - Ações esporádicas
Assim como qualquer estratégia de comunicação que visa construir ou fortalecer a reputação de uma marca perante os consumidores, o marketing de influência é uma ação de longo prazo. “Um erro comum é acreditar que a percepção de valor de uma empresa pode ser construída por meio de uma ação pontual. Na prática, o contato com o público final precisa ser constante para começar a trazer resultados orgânicos. Um simples story pode não impactar um possível cliente”, revela a especialista. - Falta de relacionamento com o influenciador
A ausência de honestidade é percebida pelo consumidor. “Quando se tem um relacionamento distante com os influenciadores, a parceria pode parecer forçada, o que prejudica a credibilidade da marca. É necessário que a empresa se preocupe em construir uma relação de confiança e respeito porque se o influenciador confiar no que comunica, o cliente também confiará”, finaliza Amanda.
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