A China emergiu como o principal exportador global de veículos, ultrapassando o Japão, impulsionada pelos carros elétricos. No decorrer de 2022, as vendas chinesas de motoristas tiveram um aumento notável de 120%. Nos primeiros seis meses de 2023, esse crescimento se manteve robusto, atingindo 73% em comparação ao mesmo período do ano anterior, conforme relatório da Associação Chinesa de Fabricantes de Automóveis.
Em termos quantitativos, a China colocou cerca de 2,14 milhões de carros, incluindo elétricos e motores elétricos, nas estradas de diversos países durante o primeiro semestre deste ano. Enquanto isso, o Japão registou uma venda de 2,02 milhões de automóveis, indicando um crescimento de 17% em relação ao ano anterior.
Os carros elétricos ocupam uma fatia significativa nas exportações chinesas, representando 25% do total, o equivalente a mais de 500 mil unidades. A montadora Tesla, liderada pelo magnata da tecnologia Elon Musk, desempenha um papel imponente nesse cenário, com a fábrica localizada em Xangai esperançosa para o envio de 180 mil veículos para fora da China.
A BYD, por sua vez, exportou 80 mil unidades e superou a Volkswagen em termos de participação no mercado interno. Essa tendência impulsionou um aumento de 20% nas vendas domésticas de carros elétricos na China.
No exterior, os principais mercados consumidores estão na Europa, com destaque para França e Alemanha, onde a procura por carros elétricos é expressiva. Tanto que a França considera a possibilidade de retirar incentivos para veículos desse tipo produzidos fora da União Europeia. Além disso, a Rússia emerge como um mercado crescente, com cerca de 287 mil carros elétricos chineses entrando no país entre janeiro e maio deste ano.
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