O Brasil abre seis novos mercados para produtos do agronegócio em 2023

O Brasil expandiu sua atuação no agronegócio, com a abertura de seis novos mercados para produtos agropecuários desde o início de 2023. Com a Colômbia, novas oportunidades surgiram para o comércio de farinha e óleo de peixe destinado à alimentação animal. O Japão também se mostrou receptivo, permitindo a entrada de carnes enlatadas bovina e suína, além de extratos de carne bovina e suína em seu mercado.

Essa abertura de mercado com a Colômbia representa um avanço avançado para o setor de exportação de farinha e óleo de peixe do Brasil. Enquanto isso, atrasos no plantio de arroz e feijão da safra 2023/24 são observados, conforme dados da Conab. A importação de fertilizantes está prevista para superar os números do ano passado, segunda informações da Embrapa Silvia.

A Colômbia, terceiro maior mercado para fertilizantes, projeta gastos de US$ 5 bilhões em alimentos, brinquedos e vestuário para animais de estimação este ano. Quanto às oportunidades no Japão, são significativas para o setor exportador de carne bovina e suína do Brasil, com a retomada gradual das exportações após uma suspensão de oito anos.

Desde o início de 2023, os produtos agropecuários brasileiros conquistaram a abertura de 71 mercados em diversas regiões globais. As exportações do agronegócio brasileiro atingiram um recorde de US$ 139,58 bilhões entre janeiro e outubro deste ano. A Ásia se destacou como o principal destino das exportações, somando US$ 74,60 bilhões, seguido pela União Europeia, com US$ 18,43 bilhões. A China continua como um dos principais destinos, com US$ 51,10 bilhões em exportações.

O secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária, Roberto Perosa, ressaltou a relevância das novas aberturas de mercado para o crescimento do agronegócio brasileiro. Ele enfatizou o objetivo do governo federal de contribuição para a produção nos próximos dez anos, resultando em mais empregos, renda e aumento da contribuição do agronegócio para o Produto Interno Bruto (PIB) nacional.

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