Documentários divulgam a cultura violeira em Brasília

Há um sentimento intenso que une o tocador e a viola. Essa paixão move o projeto Viola Central – Ponteios Regionais, que também narra a origem e o destino do instrumento e os desafios enfrentados no aprendizado e no treino.

São dois documentários (A Viola e o Tempo e Viola Mística), gravados em estúdio, que chegam ao público, com acesso gratuito, nesta sexta (23) e no sábado (24), às 19h, no Canal Câmara Clara, no YouTube, com chat aberto para participação. Os dois filmes somam cerca de 30 minutos e contam com intérprete de libras e legenda.

Coordenado por Domingos de Salvi, Daniel Choma, Tati Costa e Sara de Melo, o projeto tem fomento do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), no valor de R$ 80 mil, com a geração de oito empregos diretos e indiretos.

“Brasília é um lugar muito rico culturalmente, e no universo da viola caipira, ou viola brasileira, não é diferente. Nós temos desde a viola tradicional em Planaltina à viola repentista nordestina em Ceilândia, bem como a viola mais urbana, no Plano Piloto. A partir disso, resolvemos propor um mapeamento de toda essa riqueza”, explica Domingos de Salvi, pesquisador e diretor musical do Instituto Câmara Clara.

O objetivo é reunir a história da viola no Distrito Federal e apresentar violeiros das distintas Regiões Administrativas (RAs). Os filmes também circularão em DVD, cujos exemplares serão distribuídos gratuitamente a redes de TV a cabo, canais de televisão públicos, universitários e educativos.

Realizado entre os anos de 2019 e 2021, o projeto Viola Central – Ponteios Regionais fortalece o reconhecimento social da viola como patrimônio cultural nacional. Assim, a narrativa convida violeiros a mostrarem como é apaixonada e diversa a relação entre tocador e instrumento.

Participam do projeto os violeiros Chico Nogueira, Claudivan Santiago, Domingos de Salvi, Fábio Pozzebom, Juca Violeiro, Macedo e Mariano, Mariana Mesquita, Reinaldo Cordeiro, Sousa Coelho, Tião Violeiro, Wellington Abreu e Wellington Assis.

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