Muito além da salada, a cozinha saudável agora é um estilo de vida.

Em uma sociedade cada vez mais acelerada a escolha por uma alimentação rápida e prática parece ser sempre a mais adequada. Porém, não é segredo para ninguém que esse tipo de alimentação (fast food), somada ao estresse do dia a dia, causa uma série de complicações a nossa saúde física e mental.

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Diante dessas desvantagens da vida moderna, as pessoas estão buscando novos caminhos e tem na alimentação sua maior aliada. A procura por uma alimentação saudável e de qualidade vem aumentando no cenário atual. Mas essa mudança de hábitos não é apenas para saciar as necessidades enérgicas do corpo. O que se observa é uma mudança no estilo de vida das pessoas. Uma busca em preservar o bem estar e a qualidade de vida, valorizando o consumo consciente dos alimentos. 

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A proposta da alimentação saudável é a reeducação alimentar. Substituindo os alimentos processados, pobres em nutrientes e com elevado nível de carboidratos por alimentos sazonais, variados (de preferência orgânicos) e de alto valor nutricional, afim de prevenir doenças e remeter aos verdadeiros sabores dos alimentos. A chef de cozinha Bela Gil vai um pouco mais além e define alimentação saudável como “aquela que faz bem não apenas a nossa saúde, mas também para a sociedade e o meio ambiente. Uma comida saudável respeita a natureza e valoriza o produtor.”

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Observando essa mudança no comportamento social, ou melhor, nesse novo estilo de viva o mercado se prepara para atender até os consumidores mais exigentes oferecendo cardápios específicos com receitas contemporâneas e produtos saudáveis, biológicos, e gostos que lembram a origem dos sabores com a preocupação cada vez maior com a sustentabilidade e o meio ambiente. Tudo em tempo hábil. Um exemplo é o aumento da comunidade vegana e dos restaurantes e mercados especializados em produtos de origem não animal. 

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A forma de comunicação desses estabelecimentos saudáveis é um ponto a ser ressaltado. Sempre verdes e com plantas, com frutas e verduras frescas expostas e uma responsabilidade social de preocupação com a sustentabilidade e preservação ambiental. Atraindo principalmente o público feminino. Porém, aqui cabe um alerta. Alguns estabelecimentos ou empresas, aproveitando do marketing verde desse seguimento, vendem determinados produtos dizendo ser saudáveis, mas que na verdade não tem nada de saudável. Podemos citar como exemplo os restaurantes “saudáveis” que trabalham com insumos enlatados e processados ou aquelas empresas que alteram a nomeclatura dos rótulos dos seus produtos substituindo açúcares ou conservantes por nomes desconhecidos com o intuito de enganar o o consumidor. Fiquemos atentos.

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Um ponto negativo da alimentação saudável é ainda o alto valor dos produtos orgânicos. Infelizmente há pouco estímulo para os pequenos produtores, geralmente advindos da agricultura familiar. No geral o produto orgânico é mais caro do que o produto produzido pelas monoculturas. Portanto, esse seguimento infelizmente é restritivo e alcança principalmente o público com maior condições financeiras.

Entretanto, desenvolver hábitos saudáveis é o caminho para vivermos melhor. Devemos sempre que possível optar por uma alimentação equilibrada, colorida e variada. Uma alimentação saudável aliada a prática de atividades físicas previnem doenças e melhora nossa qualidade de vida. Frequentar os restaurantes de alimentação saudável e valorizar os pequenos produtores são iniciativas que fortalecendo uma sociedade melhor.

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